Firmado há pouco mais de um ano e meio, o acordo de cooperação técnica entre o FUNBIO e a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ) já começa a dar frutos para a maricultura no estado. Em um seminário no dia 21 de novembro, cerca de 10 organizações beneficiadas se reuniram com as instituições para fazer um balanço parcial dos avanços. E o primeiro deles é a modernização do principal órgão de fomento à maricultura do estado: a FIPERJ.
“Com o apoio, fizemos a aquisição de embarcação, equipamentos de análise de água, contratação de serviços, ou seja, um fortalecimento institucional de maneira geral”, diz Felipe Landuci, que coordena o projeto de cooperação técnica pela FIPERJ. “Conforme nos estruturamos, conseguimos beneficiar mais o setor”.
Segundo Landuci, um dos destaques deste primeiro ano de parceria entre FUNBIO e FIPERJ foi uma investigação realizada para se entender melhor as causas da mortandade em cultivos de vieira (um molusco de concha) na Baía da Ilha Grande – atualmente o maior problema da maricultura no estado. O estudo já foi publicado em uma revista científica internacional, a Science of the Total Environment.
Estas e outras conquistas foram compartilhadas durante o seminário, que contou com a participação de aproximadamente 30 pessoas e outras 40 que acompanharam o evento por transmissão online. Além de maricultores locais, de representantes do FUNBIO e da FIPERJ, também integraram o encontro pesquisadores e membros de universidades e órgãos públicos.
Texto originalmente produzido pelo jornalista Bernardo Camara para a newsletter “Linhas do Mar” para divulgação dos Projetos Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira, Educação Ambiental e Apoio a UCs.