PARQUE NACIONAL
DA RESTINGA DE JURUBATIBA

O que é?

O Parque Nacional (PARNA) da Restinga de Jurubatiba é uma Unidade de Conservação com 14.922,39 hectares, 44 km de costa e 18 lagoas costeiras. Localizado ao longo do litoral nordeste do estado do Rio de Janeiro, o Parque engloba áreas dos municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã e representa o trecho de restinga mais bem conservado de toda a costa fluminense.

A criação do PARNA da Restinga de Jurubatiba em 1998, teve por objetivo proteger suas restingas e lagoas costeiras, delicados ecossistemas, associados ao Bioma Mata Atlântica, onde sobrevivem diversas espécies da fauna e flora brasileiras, sendo muitas dessas ameaçadas de extinção. Sua proteção como UC possibilita o desenvolvimento de pesquisa científica e de programas de educação ambiental, com vistas ao fortalecimento da pesca artesanal e à promoção do uso sustentável dos recursos pesqueiros na região.

Por que preservar essa área?

O Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba engloba cerca de 18 lagoas de beleza singular e importância ecológica. O grande número de ambientes aquáticos e espécies de anfíbios existentes torna a região um dos trechos do litoral brasileiro de maior diversidade de ecossistemas. Foram identificadas 159 espécies de vertebrados terrestres, incluindo o primeiro registro de uma espécie endêmica, o ratinho goitacá (Cerradomys goytaca).

É a única unidade de conservação federal que preserva a vegetação de restinga em todo o estado do Rio de Janeiro, e um dos três parques nacionais brasileiros onde é possível observar a coexistência da preservação do meio ambiente com a manutenção de atividade sustentável de uma população de pescadores que, tradicionalmente, pescam nas lagoas para sua subsistência.

O PARNA está inserido em uma região em franco desenvolvimento industrial, relacionado à indústria de petróleo e gás, o que causou um intenso e acelerado processo de urbanização em seu entorno. Além das pressões internas e externas sofridas pela UC, a região marinha vizinha ao Parque é reconhecida pela sua importância para a conservação da toninha, um pequeno golfinho, endêmico do Oceano Atlântico Sul (Uruguai, Argentina e Brasil), ameaçado de extinção, comumente capturado acidentalmente em redes de pesca.

Como esse Projeto está contribuindo para a conservação da biodiversidade?

Para assegurar que a Unidade de Conservação possua os meios necessários para cumprir a sua função de conservação de forma efetiva, o Projeto colabora com investimentos em atividades de monitoramento e manutenção e de divulgação sobre a importância do PARNA, junto à população do entorno e demais visitantes.

Alguns resultados

O Projeto apoia o PARNA na elaboração de material para a sua própria divulgação junto aos visitantes e público em geral, bem como na implantação de um sistema de sinalização da UC. Também foi previsto o desenvolvimento de um Projeto específico para a construção de trilha para pessoas com necessidades especiais, aquisição de itens de informática, eletrodomésticos, eletrônicos e materiais de escritório.

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